A cada dia que passa o azul e verde mais me cativam, azul do céu, azul do mar, verde na água e nas plantas a emoldurar, toda beleza no céu a cantar para meus olhos, até o fundo do mar...
A natureza e nós que já fomos naturais
Temos seus tons, distribuídos, desiguais
No vermelho do sangue, escondido se desfaz
Um carnaval de cores com funções demais
Na medida certa os olhos distais
Guardam a beleza do branco e de tudo mais
O azul das águas sempre nos trouxe vida
A cor com que lhe presenteamos
Eram confusões de cinza
O verde das florestas que desde quando nem era verde nem se tinha ar
Já estava no mundo a explorar
E até hoje nos garantem a vida, na água, na terra ou no ar
Lembramos do choro e de apelos angustiados
Que em nossos ouvidos escuros se difundem com nosso passado de forma tal
Trazendo a lembrança do nosso ancestral
Da nossa mãe terra, filha das estrelas
Que se olhasse todo esse ódio e apego ao banal
Daria ao homem um juízo final
O filho bastardo
De uma criação ao acaso
Que se acha importante demais
Esquece de ver na vida as cores vitais
As que tornam no sorriso nosso rubor destacado
As que refletem nas lágrimas o amor velado
Será que nós é que nos afastamos demais?
Deviamos pedir conselhos às dríades
Sobre viver em paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por gentileza,
Identifique-se antes de comentar